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Meu sofá

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Bom, começo a contar um pouco sobre mim daqui, do meu sofá. Talvez pense que um cão não possa ter um sofá de três lugares, com quase três metros de largura..., tolo engano de humano, podemos sim! Ok, chega de enrolação, vamos voltar um pouco no tempo, lá no início quando eu ainda era uma bolinha de pelo. Ai estou eu, epa! Não é a melhor exposição, embora as meninas devam ficar loucas com esse ângulo. Pronto! Ai sim! Neste dia(minto, foi um pouco antes, quando eu vivia entre folhas de jornal cortado) que eu me decidi por meus humanos. Eles me queriam, só não sabiam o quanto. Bastou fazer carinha de fofo(minha especialidade) e eles se derreteram de vez. Tinha certeza de que seria uma grande aventura, mas então... Tomei um susto, pensei que ficaria no colo e completaria os mil cafunés diários de que preciso para viver, naquela manhã mesmo. Quando dei por mim, estava dentro do que conheceria como "carro"(eita coisa barulhenta - meus ouvidos são muito

Escolha

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Sou eu na foto, falei que deveria ter desfocado um pouco. Se não fosse por meu charme estaria tudo perdido. No princípio, no princípio mesmo, deste eu não tenho muita informação. Lembro das tetas da mamãe, do jornal picado, onde fazia xixi e coco(mas é claro que trocavam sempre). Recordo do cheiro do mato, nasci pelas bandas de Mairiporã(chique né?). Sinto um pouco de saudade(mas prefiro ficar onde estou) de ser carregado para todo lado. Naquele tempo faltavam tetas e sobravam irmãos, a briga era feia, patadas e empurrões. Depois começaram a sobrar tetas(mamãe já devia estar cansada, algumas estavam bem muxinhas) e faltar leite, acho que foi por este motivo que meus irmãos foram embora(fui ficando). Mas também precisava dar um rumo para minha vida. Certa vez perdi a paciência quando tomei uma segunda espetada(ouvi a conversa de que era para eu ficar saudável, sei não). Aquilo não era jeito de tratar um filhote como eu, filho de campeão. Rezei para São Francisco e comecei a f

Pegando no batente

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Ai estou eu, logo que cheguei em casa. Confesso que não entendi muito bem o que eram aquelas coisas(dá um desconto, eu era uma "criança", quase bebê). Parti para a exploração e como gosto muito de água, adivinha onde sentei? Isso mesmo, lá onde está a parte mais fofa do meu corpo é o que estava com água. Claro que meus humanos acharam estranho e depois começaram a passar panos em mim. Gostei tanto que continuo essa prática até hoje. Vamos em frente. Ah, tá. Lembrei, neste dia me deram aquela bolinha rosa(não me perguntem o por que de ser rosa, naquela idade eu queria os petiscos que estavam dentro e ficar empurrando pelo chão, só pelo barulho mesmo). E esta cara que estão vendo é por que tentavam me ensinar a tirar os petiscos de dentro da bolinha(as bolinha têm um efeito estranho em mim, fetiche, sei lá). Como poderia me esquecer deste dia, os humanos demoram a entender que temos necessidades, por exemplo: molhar as patas e andar pela cozinha; mordiscar os de